
A Câmara Municipal de Teresina aprovou nesta terça-feira (9) o projeto de lei enviado pelo prefeito Silvio Mendes que reajusta o valor do auxílio-alimentação pago aos servidores municipais. Com a mudança, o benefício passa de R$ 250 para R$ 500 para trabalhadores com salário-base de até R$ 2.500, alcançando cerca de 3.100 servidores da administração direta e indireta do Executivo Municipal.
Os servidores que recebem acima de R$ 2.500 continuam recebendo R$ 250 de auxílio. A proposta também detalha que, para cálculo da remuneração mensal, não serão considerados gratificações, adicionais de risco, insalubridade, horas extras, adicionais noturnos, incentivo SUS ou substituições. A nova lei entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros retroativos a 1º de agosto de 2025.
Segundo a Prefeitura de Teresina, a atualização busca recompor o poder de compra do benefício, que sofreu desvalorização ao longo dos últimos 39 meses em razão da inflação e da alta nos preços dos alimentos. O Executivo ressaltou que o reajuste visa reduzir desigualdades entre servidores, beneficiando especialmente os que têm menores salários.
Impacto financeiro
O impacto financeiro do aumento também foi detalhado no relatório encaminhado à Câmara. Para 2025, a elevação do auxílio representará um acréscimo mensal de R$ 767.750, totalizando R$ 9.213.000 no ano. As estimativas indicam que o custo anual chegará a R$ 9.622.027 em 2026 e R$ 10.006.539,48 em 2027, considerando a projeção de inflação do Boletim Focus, de 5,09% para 2025, 4,44% para 2026 e 4% para 2027.
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