
A situação financeira da saúde pública de Teresina foi apresentada ao Ministério da Saúde, nesta quarta-feira (30). A presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Leopoldina Cipriano, cobrou ao Ministério, o aumento no teto de financiamento para serviços de média e alta complexidade, verbas de emendas parlamentares, além da retomada de obras pelo novo PAC e requalificação de serviços. Segundo a FMS, o cenário atual é de emergência em saúde pública.
"Em janeiro de 2025, os relatórios revelaram um cenário de caos em diversos níveis da assistência à saúde. Foram elaborados planos de ação e já observamos melhorias em algumas áreas, porém ainda precisamos avançar mais para qualificar o atendimento à população que depende do SUS. Enfrentamos um grave déficit financeiro, mas não desistimos. Continuarei lutando por um sistema mais acessível, humano e de qualidade, capaz de promover saúde e bem-estar para todos", afirmou Leopoldina.
Durante a visita à capital federal, a presidente da FMS acompanhada por Aranucha Brito, diretora geral do HUT, se reuniu com Darcio Guedes, diretor do Fundo Nacional de Saúde, para tratar da pauta. Ela também esteve com o prefeito do Município de Timon (MA), Rafael Brito, para iniciar tratativas sobre a atualização da pactuação entre os dois municípios quanto ao atendimento de urgência e emergência de pacientes referenciados ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
Segundo Leopoldina, a articulação com o Ministério da Saúde e outras gestões municipais é essencial para a construção de soluções conjuntas e sustentáveis. “A pactuação também é essencial para que possamos organizar melhor o fluxo de pacientes e equilibrar os esforços entre os municípios. A saúde precisa ser tratada como prioridade de todos, e somente com união conseguiremos garantir um atendimento mais digno e eficiente”, completou.
A FMS aguarda retorno do Ministério da Saúde sobre os pedidos e segue buscando alternativas para enfrentar o déficit e manter os atendimentos.
Fonte: FMS