O escândalo dos descontos ilegais nos benefícios dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) derrubou o gerentes-executivos do órgão em todo o país, inclusive o do Piauí, William Machado do Amaral, que estava no cargo desde 31 de maio de 2023. Como os demais gerentes, ele foi exonerado por decisão do novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, no dia 13 de maio de 2025.
William Machado é administrador de empresas e funcionário de carreira do INSS. É um técnico respeitado e já ocupou várias funções na instituição no Piauí, como chefe de agência, chefe do Serviço de Benefícios e gerente substituto. Assumiu a Gerência-Executiva do INSS como titular por indicação do deputado federal Marco Aurélio Sampaio (MDB).
O ex-gerente participou de projetos de modernização, informatização e automação em nível nacional. William não está envolvido no esquema de fraudes, mas foi exonerado devido à decisão do novo presidente de renovar toda a gestão.
As mudanças no INSS ainda estão em curso, e uma das medidas foi proibir a nomeação de servidores que respondam a Processos Administrativos Disciplinares (PADs) para cargos de confiança. Segundo o INSS, William Machado responde a um PAD.
Para substituí-lo, são cogitados nomes como o chefe do Serviço de Benefícios, Tyago Rodrigues da Silva, e o ex-gerente executivo Carlos Augusto Viana, o "Carlão". No entanto, o deputado Marco Aurélio Sampaio tenta manter William no cargo.
O novo presidente do INSS é contra a permanência de gestores da administração anterior, alegando que não denunciaram o esquema de descontos fraudulentos. Para ele, houve conivência de servidores com as irregularidades.
Gilberto Waller Júnior, nomeado por determinação do presidente Lula, tem a missão de acabar com as fraudes e moralizar a gestão do INSS, alvo constante de denúncias e operações da Polícia Federal.
Siga nas redes sociais
