
A Câmara Municipal de Teresina realiza nesta quarta-feira (6), a segunda oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Déficit Bilionário. A sessão ocorre no Plenário Vereador José Ommati e está sendo transmitida ao vivo pelos canais oficiais da Casa.
Desta vez, a CPI ouvirá os ex-secretários municipais de Finanças Robert Rios Magalhães e Odimirtes Araújo Costa Reis Neves, que devem esclarecer questões sobre a gestão fiscal do município durante a administração do prefeito Dr. Pessoa. A comissão é presidida pelos vereadores Dudu, Fernando Lima, Luís André, Daniel Carvalho, Juca Alves, João Pereira e Fernanda Gomes.
O vereador João Pereira (PT) destacou a importância da fase atual da investigação: “Hoje vamos ouvir mais algumas oitivas, já já vai começar. Estamos na fase de coleta e colheita de dados, ouvindo depoimentos. Acredito que, ao final, a CPI vai dar uma resposta aos teresinenses sobre como os fatos ocorreram e apontar os responsáveis pela situação administrativa que causou esse déficit.”
Já o vereador Fernando Lima (PDT) explicou as dificuldades enfrentadas pela comissão, devido ao período de recesso: “A conta de estarmos em recessos de 15 de julho até esta semana inviabilizou a realização de reuniões. A prefeitura, por meio da ETUV, encaminhou alguns ofícios que vamos analisar para receber a documentação necessária até o fim da semana. Assim, poderemos conferir os documentos e aprofundar os trabalhos da CPI.”
Fernando também ressaltou a relevância da investigação no contexto da cidade: “Não há dúvida de que há um problema sério relacionado à coleta de lixo em Teresina, que precisa ser tratado com seriedade. A CPI tem justamente o objetivo de investigar possíveis irregularidades nos processos realizados.”
Sobre a discussão do veto do prefeito às emendas de bancada, o vereador afirmou: “É algo esperado, e vamos trabalhar para que o veto seja derrubado. As emendas são feitas para beneficiar a população, e os vereadores estão atentos a isso.”
A primeira oitiva da CPI ocorreu em julho, com técnicos da prefeitura explicando dados apresentados pela atual gestão. A comissão segue investigando possíveis falhas, contratos suspeitos e as causas do suposto déficit bilionário nas contas públicas municipais.