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DIA D

Biden e líderes mundiais mostram firmeza contra a Rússia durante celebração do Dia D

Evento marca os 80 anos do desembarque das tropas aliadas na Normandia durante a Segunda Guerra Mundial

Da Redação

Quinta - 06/06/2024 às 12:06



Foto: Elizabeth Frantz/ Reuters Os presidentes da França, Emmanuel Macron, e dos EUA, Joe Biden, acompanhados das primeira-damas
Os presidentes da França, Emmanuel Macron, e dos EUA, Joe Biden, acompanhados das primeira-damas

Durante a abertura oficial das celebrações pelos 80 anos do Dia D, em uma praia na Normandia, na França, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, dirigiu-se à Rússia, afirmando que o Ocidente não abandonará a Ucrânia até alcançar a vitória. A Rússia esteve notavelmente ausente do evento, enquanto a França, responsável pela celebração, optou por não convidar representantes do governo de Vladimir Putin, da oposição russa ou da sociedade civil, evidenciando o isolamento do país pelas potências ocidentais.

O Dia D, marcado pelo desembarque das tropas aliadas nas praias da Normandia durante a Segunda Guerra Mundial, representou o fim do conflito na Europa. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, foi convidado para a cerimônia, destacando a percepção dos aliados de que Moscou está do lado errado da história.

Em seu discurso, Biden reiterou o apoio dos EUA e da Otan à Ucrânia, declarando que "não há futuro para a Rússia" e enfatizando a determinação em resistir à agressão. Além de Biden, o rei Charles III do Reino Unido e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, estiveram presentes, representando as nações aliadas que participaram do desembarque em 6 de junho de 1944.

O presidente francês, Emmanuel Macron, também convidou quase 200 veteranos do Dia D para o evento. A exclusão dos representantes de Putin foi apoiada por alguns dissidentes russos, embora houvesse opiniões divergentes sobre a participação da oposição russa.

A França inicialmente considerou convidar autoridades russas, exceto Putin, em reconhecimento à contribuição soviética para a vitória contra a Alemanha, mas eventualmente decidiu não convidar nenhum representante devido à situação na Ucrânia. Enquanto isso, em Moscou, o Kremlin negou qualquer discussão recente sobre a participação russa nas cerimônias.

Enquanto líderes mundiais e veteranos comemoravam os 80 anos do Dia D, o jornalista russo Dmitri Muratov enfatizou a importância de impedir a agressão russa contra a Ucrânia, apelando aos veteranos para que buscassem um cessar-fogo em memória daqueles que lutaram pela paz durante a Segunda Guerra Mundial.

Fonte: G1

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