
Após a colocação de um implante de silicone, o corpo cria uma cápsula de tecido cicatricial ao redor dele para isolá-lo. Porém, em algumas pessoas, essa cápsula pode ficar mais espessa e rígida, causando dor, o que é conhecido como contratura capsular. Isso pode acontecer não só nos seios, mas também em outras áreas com implantes, como nos glúteos, panturrilhas e até no rosto.
Outra complicação é o rippling, que ocorre quando aparecem ondulações visíveis ou palpáveis na pele, geralmente devido à pele não cobrir completamente o implante. Essas rugas podem ser mais evidentes quando a pessoa se move ou se inclina.
Fatores de risco para essas complicações incluem infecções que não causam sintomas, acúmulo de líquidos ou sangue ao redor do implante, o tipo de material do implante, sua posição, e até a genética da pessoa, já que algumas pessoas formam cicatrizes mais endurecidas naturalmente. No caso do rippling, ele é mais comum em pessoas magras, com pouca gordura na mama, ou quando o implante é colocado na frente do músculo.
Esses problemas não são muito comuns. Por exemplo, a contratura capsular acontece em apenas 5 a 15% dos casos. Porém, se ocorrer, a contratura pode ser tratada com medicamentos e massagens para diminuir a rigidez. Em casos mais graves, pode ser necessário trocar o implante ou até removê-lo, com a cápsula endurecida.
O rippling também pode ser corrigido com cirurgia, substituindo o implante por um mais adequado ou reposicionando-o abaixo do músculo, o que ajuda a evitar as ondulações. Outra solução é fazer enxertos de gordura na mama para criar uma camada mais espessa sobre o implante.
Para prevenir essas complicações, é importante escolher um tamanho de prótese adequado ao corpo da pessoa, optar pela colocação do implante abaixo do músculo, evitar hematomas e infecções, e escolher implantes de gel de silicone coesivo, que são mais firmes e menos propensos a formar rugas.
Fonte: Com informações da CNN