Segundo a nova diretriz divulgada nessa quinta-feira (18), durante o 80° Congresso Brasileiro de Cardiologia, a pressão arterial de 12 por 8 agora será classificada como pré-hipertensão. De acordo com o documento, valores entre 120-139 mmHg de pressão sistólica e 80-89 mmHg de pressão diastólica podem indicar risco de desenvolvimento de hipertensão arterial. A doença continuará sendo definida por pressão igual ou superior a 14 por 9.
A decisão acompanha o novo consenso europeu, adotado em 2024 pelo Congresso Europeu de Cardiologia, que passou a definir a pressão 12 por 8 como pressão arterial elevada. Especialistas afirmam que a nova medida visa reduzir ainda mais os riscos associados à doença.
“Defendemos uma abordagem mais preventiva. Quanto mais baixa a pressão, melhor”, disse Andréa Brandão, coordenadora da diretriz do Sindicato Brasileiro de Cardiologistas (SBC).
Para quem se enquadra na faixa de pré-hipertensão, serão recomendadas medidas não farmacológicas, como mudanças no estilo de vida e na alimentação. Entre as principais sugestões estão: praticar atividade física regularmente, reduzir o consumo de álcool e controlar o estresse.
Já para pessoas diagnosticadas com hipertensão, a meta é manter a pressão arterial abaixo de 130/80 mmHg (13 por 8). A norma foi estabelecida com o objetivo de reduzir o risco de complicações graves, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Fonte: VEJA, g1
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