Partidos políticos e militantes de esquerda comemoraram, nesta quarta-feira (26), a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados réus por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. As celebrações tomaram conta das redes sociais, com hashtags como #BolsonaroRéu, #STFJustiça e #DemocraciaVenceu em alta nos trending topics do Twitter.
Líderes de partidos como PT, PSOL e PCdoB publicaram mensagens exaltando o julgamento como uma "vitória da democracia". O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo dos ataques que motivaram a denúncia, ainda não se manifestou oficialmente, mas aliados próximos afirmaram que a decisão "reafirma o Estado Democrático de Direito".
Acompanhamento em massa
O julgamento, transmitido ao vivo pela internet, TV aberta e canais internacionais, foi acompanhado por milhões de brasileiros, refletindo a tensão política que persiste no país. Analistas destacaram o peso simbblico da decisão, que coloca um ex-presidente no banco dos réus por crimes contra a ordem democrática.
Assunto ficou no topo das redes sociais
Os réus e os crimes
A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou um "núcleo crucial" por trás da tentativa de golpe, incluindo:
- Jair Bolsonaro (ex-presidente);
- Walter Braga Netto (general e ex-vice na chapa);
- Augusto Heleno (ex-GSI);
- Alexandre Ramagem (ex-Abin);
- Anderson Torres (ex-Justiça);
- Almir Garnier (ex-Marinha);
- Paulo Sérgio Nogueira (ex-Defesa);
- Mauro Cid (ex-ajudante de ordens e delator).
Eles respondem por organização criminosa armada, tentativa de golpe, dano ao patrimônio público e outros crimes, com penas que podem somar mais de 30 anos de prisão.
Próximos passos
Agora, o processo entra na fase de instrução, onde defesa e acusação apresentarão provas e testemunhas. O STF ainda não marcou data para o julgamento final.
Bolsonaro será preso?
Por enquanto, não há ordem de prisão. O ex-presidente e os demais réus seguem em liberdade, mas passarão a responder formalmente ao processo. A defesa de Bolsonaro já anunciou recursos.
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