Polícia

CONDENAÇÃO

Justiça mantém condenação de réu que matou menor grávida e retirou o bebê em Teresina

O crime bárbaro chocou o Piauí na época. O acusado foi condenado a 26 anos de prisão

Da Redação

Sábado - 29/03/2025 às 16:22



Foto: Arquivo pessoal Sara Caroliny estava grávida de 7 meses
Sara Caroliny estava grávida de 7 meses

Em um novo julgamento ocorrido nessa sexta-feira (28), a Justiça do Piauí manteve a condenação do réu Frank Bruno Gonçalves Silva, acusado de matar a grávida Sara Caroliny Gomes da Silva, de 15 anos, em Teresina. O crime ocorreu em  2020, quando o réu enforcou a adolescente, a esfaqueou e ainda retirou o feto de seu ventre. O caso chocou o Piauí.

Frank Bruno já havia sido julgado pelo crime em outubro de 2022 e agora o Ministério Público do Piauí (MPPI), conseguiu a conformação da condenação do réu a uma pena de 26 anos e nove meses de reclusão em regime fechado, além do pagamento de indenização no valor de R$ 100 mil para a família da vítima. A sessão ocorreu no Tribunal do Júri.

O condenado foi levado a julgamento pela prática dos crimes de homicídio qualificado, por motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima, feminicídio, aborto provocado por terceiro  e ocultação de cadáver.

Relembre o crime

O crime ocorreu em novembro de 2020, nas proximidades do Rodoanel de Teresina, na localidade Nova Olinda. Segundo o Ministério Público, o acusado participou ativamente no assassinato de Sara Caroliny, que na época estava grávida de sete meses. Ela foi atacada, espancada, enforcada e morta com cinco golpes de arma branca, enquanto encontrava-se dominada e indefesa.

De acordo com os autos do processo, o condenado recusava-se a assumir a paternidade do filho da vítima. Premeditadamente, o acusado combinou com um comparsa para atrair a vitima e a atacou com socos e pontapés, em seguida a enforcou, com uma corda, e por último a esfaqueou.

“Este crime à época dos fatos causou grande repercussão na sociedade de Teresina, onde a população clamava por justiça em virtude da violência e da covardia de mais um crime de feminicídio cometido contra uma indefesa mulher, adolescente de apenas quinze anos de idade”, disse o promotor João Malato.


Fonte: Com informações do MPPI

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