O empresário Haran Santhiago Girão, da Rede de Postos HD, e a a esposa Thamyres Leite Moura Sampaio compareceram à sede da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), em Teresina, na manhã desta quinta-feira (6). Ele é um dos suspeitos de lavar dinheiro para o Primeiro Comando do Capital (PCC) por meio de postos de combustíveis no Piauí.
O casal foi encaminhados para a sede do Departamento de Repressão às Ações Criminosas (Draco), onde prestaram depoimento à polícia. Haran foi interceptado na noite de ontem (5), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Eles são alvos da operação Carbono Oculto, que apura um esquema de lavagem de dinheiro estimado em R$ 5 bilhões no setor de postos de combustíveis.
Segundo a investigação da Polícia Civil, além dos postos, o grupo usava empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para movimentar recursos e ocultar o patrimônio do PCC.
O delgado Laercio Evangelista, coordenador do Draco, disse que empresário e a esposa ficarem cientes sobre as medidas cautelares que deverão cumprir. A Justiça determinou que eles compareçam ao tribunal sempre que forem intimados e que estão proibidos de sair de Teresina, mudar de endereço e de se comunicar com os demais investigados.
O delegado informou ainda que o outro empresário citado na investigação, Danillo Coelho de Sousa, também deve se apresentar ainda hoje para prestar esclarecimentos.
Haran e Danilo são ex-proprietários da rede de postos de combustíveis HD, investigado por suposta ligação com o PCC.
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