Com a possível derrota do projeto de lei da anistia no Congresso e o avanço dos julgamentos no Supremo Tribunal Federal (STF), aliados de Jair Bolsonaro (PL) reconhecem que a única alternativa viável para evitar a prisão do ex-presidente é a eleição de um candidato de direita em 2026.
A avaliação é que, com um presidente alinhado à direita no poder, seria possível conceder perdão a Bolsonaro e a seus ex-assessores, que estão prestes a serem condenados por participação na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Líderes partidários aliados do ex-presidente ainda trabalham com o PL da Anistia, mas reconhecem que não devem conseguir atingir seus objetivos. Os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, já deram sinalizações claras de que não vão pautar a votação do projeto que, se aprovado, beneficiaria também o ex-presidente, que ainda está sendo julgado pelo STF.
Nesta terça-feira (6), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começa a analisar onúcleo 4 da trama golpista. Esse grupo é acusado de disseminar notícias falsas e pressionar a cúpula das Forças Armadas a aderir à trama golpista.
A expectativa entre os bolsonaristas é que, com a eleição de um novo presidente de direita em 2026, seja possível reverter as condenações e garantir a liberdade de Bolsonaro e seus aliados. Até lá, a estratégia é manter a base mobilizada e buscar apoio popular para pressionar o Judiciário e o Congresso.
Fonte: Brasil 247
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