
Teresina se destacou entre as capitais brasileiras no novo relatório do Índice de Progresso Social (IPS), divulgado nesta sexta-feira (30). A capital do Piauí ocupa a 13ª posição no ranking nacional de qualidade de vida, com nota 65,76, à frente de cidades como Aracaju, Natal, Vitória, Fortaleza e São Luís.
Apesar de ter caído duas posições em relação ao ano passado, quando ocupava o 11º lugar entre as capitais, Teresina manteve-se entre as 15 melhores colocadas.
"Mesmo com essa leve queda, a capital piauiense segue se destacando no Nordeste e no cenário nacional, demonstrando avanços consistentes em áreas essenciais para o bem-estar da população", aponta o relatório.
O índice avalia o desempenho dos 5.570 municípios brasileiros em três grandes eixos: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades. Com base em 57 indicadores sociais e ambientais, o IPS mede aspectos como acesso à saúde, educação, moradia, segurança, direitos individuais e sustentabilidade. A metodologia é aplicada pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e tem como objetivo fornecer uma visão abrangente do bem-estar nos municípios brasileiros.
O estudo revela que as maiores pontuações do país estão concentradas nas regiões Sul e Sudeste, enquanto os menores índices de qualidade de vida continuam localizados na Amazônia Legal, especialmente no Pará, que lidera o número de cidades mal colocadas.
Entre todas as cidades brasileiras, Gavião Peixoto (SP) aparece no topo do ranking pelo segundo ano seguido, com nota 73,6, seguida por Gabriel Monteiro (SP) e Jundiaí (SP). Entre as capitais, Curitiba (PR), Campo Grande (MS) e Brasília (DF) lideram a lista.
O IPS aponta que, apesar de avanços pontuais, ainda há muito a ser feito para diminuir os abismos regionais. “O índice mostra que o acesso a direitos e serviços básicos ainda é desigual e depende fortemente da localização geográfica”, destaca o relatório.
As piores posições do ranking são ocupadas por cidades da região Norte, com destaque para Uiramutã (RR), Jacareacanga (PA) e Amajari (RR), que registraram os piores índices de progresso social no Brasil.
O IPS é utilizado como ferramenta para orientar decisões públicas e mapear os principais desafios enfrentados por cada município. A capital piauiense, apesar de ainda enfrentar obstáculos, se firma como um exemplo de avanço gradual na promoção da qualidade de vida.
Confira o ranking completo abaixo:
- Curitiba (PR) – 69,89
- Campo Grande (MS) – 69,63
- Brasília (DF) – 69,04
- São Paulo (SP) – 68,88
- Belo Horizonte (MG) – 68,22
- Goiânia (GO) – 68,21
- Palmas (TO) – 68,18
- Florianópolis (SC) – 67,91
- João Pessoa (PB) – 67,00
- Cuiabá (MT) – 66,73
- Rio de Janeiro (RJ) – 66,13
- Porto Alegre (RS) – 66,10
- Teresina (PI) – 65,76
- Aracaju (SE) – 65,73
- Natal (RN) – 65,63
- Vitória (ES) – 64,65
- Fortaleza (CE) – 64,44
- São Luís (MA) – 64,27
- Boa Vista (RR) – 63,37
- Recife (PE) – 63,33
- Manaus (AM) – 63,19
- Belém (PA) – 62,33
- Rio Branco (AC) – 62,29
- Salvador (BA) – 62,05
- Maceió (AL) – 61,48
- Macapá (AP) – 58,72
- Porto Velho (RO) – 57,25