
A campanha nacional de vacinação contra a gripe terá início no dia 7 de abril, com o objetivo de imunizar pelo menos 90% do público-alvo, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na última sexta-feira (21), data em que as doses começaram a ser enviadas aos estados.
Crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes, puérperas, pessoas com doenças crônicas, pessoas com deficiência, profissionais de saúde e professores, entre outros fazem parte dos grupos prioritários para o processo vacinal. Segundo Padilha, a vacina protege contra três subtipos do vírus influenza e reduz o risco de casos graves e óbitos.
Com a distribuição das doses já em andamento, estados e municípios terão autonomia para antecipar a imunização. A previsão do Ministério da Saúde é que, até o fim deste mês de março, 35 milhões de doses tenham sido entregues. Durante coletiva de imprensa, Padilha desmentiu informações falsas sobre a vacina e reforçou sua segurança. “O imunizante não causa gripe. O que pode ocorrer é a pessoa já estar infectada antes de receber a dose”, explicou.
Vacinação passará a ser contínua em 2025
A partir do próximo ano, a vacina contra a gripe estará disponível de forma permanente nas unidades básicas de saúde, deixando de ser aplicada apenas em campanhas sazonais. O objetivo, segundo o Ministério da Saúde, é garantir a imunização de quem procurar os postos ao longo do ano, sem necessidade de esperar uma nova mobilização nacional.
Além disso, o governo federal retomará os Dias D de vacinação contra a gripe, que estimulam a adesão da população. A data para este ano será definida nos próximos dias, durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite, mas deve ocorrer em maio.
A possibilidade de estender a vacinação para toda a população dependerá da cobertura vacinal dos grupos prioritários e da disponibilidade de doses. Segundo o ministro, estados e municípios poderão liberar a vacina para o público em geral caso as metas sejam atingidas. “A meta recomendada pela OMS é 90% de cobertura para os grupos prioritários. Vamos perseguir esse objetivo”, afirmou Padilha. O governo acompanhará o andamento da campanha para avaliar a necessidade de novas estratégias de ampliação.
Fonte: Agência Brasil