O prefeito eleito de Teresina, Silvio Mendes (União Brasil), disse que pediu a preparação de um decreto, a ser publicado a partir do dia 2 de janeiro de 2025, para liberar as faixas exclusivas de ônibus para motociclistas e taxistas. Ele também disse que busca encontrar uma forma de motoristas de aplicativos serem beneficiados com a medida.
A informação foi adianta em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (3), e é uma das promessas de campanha de Silvio Mendes. A intenção da medida é melhorar o fluxo no trânsito, evitando acidentes, principalmente aqueles envolvendo motociclistas.
"Isso não custa dinheiro, depende de boa vontade e baixa o indicador de acidentes. Cerca 80% dos acidentes que chegam ao Hospital de Urgência de Teresina são provocados por motos, que atrapalham o trânsito e põe em risco muitas vidas. Então é uma coisa simples que eu posso adiantar a vocês", disse o prefeito.
Saúde pública, coleta seletiva e transporte
Silvio Mendes também comentou outras áreas importantes que estão recebendo atenção neste período de transição de gestão. Quanto à falta de medicamentos e materiais na rede pública, o prefeito eleito disse que Charles da Silveira, futuro presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), está intercedendo junto ao Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) para saber qual a melhor forma de resolver a situação.
"A gente vai garantir, logo no primeiro dia, no primeiro mês, que a população receba o remédio que ela tem direito. Não é favor, é direito", disse Silvio.
"A limpeza pública do mesmo jeito. Várias coisas aconteceram e entrou a Justiça, enfim. Está esse impasse, mas a cidade não pode ficar suja. É período de chuvas, todo mundo sabe que é um período que pode aumentar, por exemplo, o número de casos de dengue, já morreram 30 pessoas no Piauí. Então isso é papel do poder público e é preciso ter uma solução. O TCE está orientando como é que deve ser feito para que a gente garanta que a cidade fique limpa", explica.
Quanto aos problemas do transporte coletivo, Silvio disse que será um processo um pouco mais demorado, porque é preciso fazer negociações que "nem sempre dependem da nossa vontade, é preciso cumprir a lei".
Veja a entrevista com o prefeito: