
Um acordo entre a liderança do PL e o Centrão provocou forte reação na ala mais bolsonarista do partido. A proposta prevê substituir a anistia total por uma redução de penas para os condenados nos atos de 8 de janeiro, medida que aliados próximos de Jair Bolsonaro veem como uma traição, mas que os líderes defendem como uma alternativa mais viável no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a jornalista Andréia Sadi, do G1, parlamentares e pessoas próximas a Bolsonaro consideram a movimentação uma “traição” e articulam para que ele retire o apoio à iniciativa. O plano inicial previa uma anistia ampla, geral e irrestrita, defendida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro e pelo empresário Paulo Figueiredo, que afirmou que a medida seria alcançada “por bem ou por mal”.
Com a resistência do STF e as dificuldades enfrentadas no Senado, a proposta foi adaptada para um projeto de redução de penas.
Aliados do ex-presidente afirmam que ele deve se manifestar oficialmente por meio de uma carta aberta, rejeitando a proposta que não garante sua liberdade, caso haja eventual condenação. A expectativa é que Bolsonaro não apoie o projeto por não assegurar sua própria soltura. A posição também visa frear a articulação que ganhou força após reuniões entre líderes políticos, como Paulinho da Força, relator do projeto, e o ex-presidente Michel Temer.
Apesar do consenso inicial dentro do PL sobre a mudança do texto, para tornar a redução de penas mais viável, a base bolsonarista mais fiel mantém pressão por uma anistia total, reagindo negativamente à nova proposta.
Fonte: Brasil 247
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