Política

GOVERNADOR DE SÃO PAULO

'Não perco tempo pensando em candidatura a presidente', diz Tarcísio de Freitas

Chefe do Executivo de São Paulo afirma que seu foco é a gestão do estado e que seu papel é "ajudar quem vai ser candidato no nosso campo" da direita

Da Redação

Terça - 19/08/2025 às 17:46



Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas

 O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou que não gasta tempo com especulações sobre uma possível candidatura à Presidência da República em 2026. Durante um evento em São Paulo nesta segunda-feira (18), o político destacou que seu foco está na gestão estadual e que seu papel é auxiliar o candidato de seu campo político, a direita.

"Sabe quanto tempo eu perco pensando nisso? Zero. Estou extremamente focado no projeto de São Paulo... A população confiou a nós o mandato, deu uma confiança para nós extraordinária", declarou Tarcísio. Ele ressaltou a importância de deixar um legado de bom trabalho no estado.

Após o evento, o governador reforçou sua posição a jornalistas. "O meu objetivo agora é ajudar quem vai vir, quem vai ser candidato no nosso campo, tentar ajudar com um projeto de Brasil", disse. Ele acrescentou que o mais importante é pensar em um projeto para o país, e não em uma figura específica para liderá-lo. "O piloto, pouco importa. O projeto é que é importante", afirmou.

Tarcísio também comentou a ideia de que o governador de São Paulo sempre é um presidenciável, lembrando que o último a se tornar presidente após ocupar o cargo foi Jânio Quadros, nos anos 1960. "Esse negócio de governar Estado não é de Deus, não", brincou.

 Tarcísio também disse que o governo de São Paulo estuda medidas para conter os efeitos do "tarifaço", nome dado ao aumento de impostos sobre produtos importados dos Estados Unidos. Ele expressou preocupação com a perda de mercados para empresas brasileiras. "Eu sou otimista. Sempre otimista. Então, eu acho que vamos conseguir resolver em algum momento", disse.

O governador defendeu a desvinculação e desindexação do orçamento, a revisão de benefícios tributários, além de reformas administrativa e programas de concessões e privatizações. Em uma crítica à política fiscal do governo federal, ele afirmou que "se eu gasto muito, estou comprometendo as próximas gerações".

Fonte: Estadão

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