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Governo Lula planeja reforma em Ministérios com foco em 2026

Governo planeja reforma ministerial para consolidar apoio e aprimorar gestão

Da redação

Domingo - 08/12/2024 às 17:11



Foto: Divulgação Lula em reunião ministerial
Lula em reunião ministerial

Com a aproximação da segunda metade do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as articulações para uma reforma ministerial estão ganhando força no Palácio do Planalto e no Congresso Nacional.

Segundo pessoas próximas ao presidente, a movimentação tem como objetivo acomodar interesses de partidos aliados, visando fortalecer o apoio em votações e alinhar forças para as eleições de 2026. Além disso, a reforma busca aprimorar a gestão de áreas consideradas problemáticas. A expectativa é que as mudanças sejam anunciadas até o início de 2024, com uma reunião ministerial de balanço e alinhamento já marcada para janeiro.

A reforma também busca consolidar o apoio de partidos do centro, como o PSD, que é visto como peça-chave para o projeto de reeleição de Lula.

A sigla, que ganhou força nas eleições municipais e controla o Ministério da Pesca, tem pressionado por mais espaço no governo. Auxiliares de Lula consideram a possibilidade de acomodar Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, em um ministério estratégico após o fim de seu mandato no Congresso. Entre as opções cogitadas, estão as pastas da Justiça ou Saúde, o que poderia fortalecer o PSD em Minas Gerais para 2026.

O PP e o União Brasil, que atualmente integram a base do governo, também estão sendo cortejados com novas ofertas de cargos. Segundo aliados de Lula, garantir ao menos a neutralidade dessas siglas seria essencial para evitar que apoiem adversários nas próximas eleições presidenciais. “Manter o espaço dessas legendas é estratégico para 2026”, declarou um interlocutor próximo ao presidente. Elmar Nascimento, líder do União Brasil na Câmara, desponta como um dos possíveis novos ministros, caso um acordo seja firmado.

Já a possibilidade de atrair Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, é vista como menos provável. Lira teria exigências de alto custo político, como assumir uma pasta de peso equivalente ao Ministério dos Transportes, atualmente comandado por Renan Filho, seu rival em Alagoas. Apesar disso, integrantes do governo avaliam conceder novos cargos ao PP, visando fortalecer a aliança com a legenda.

Fonte: Diário do centro do mundo

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