Polícia

CONDENAÇÃO

Sargento Mota é condenado a mais de 4 anos de prisão por furto de perfume

O policial é acusado de invadir uma residência e praticar o furto durante seu expediente

Da Redação

Quinta - 16/10/2025 às 09:13



Foto: Reprodução Sargento Mota foi flagrado entrando em uma casa e furtando um perfume
Sargento Mota foi flagrado entrando em uma casa e furtando um perfume

O 3º sargento da Polícia Militar do Piauí, Avelar dos Reis Mota, conhecido como sargento Mota, foi condenado pela Justiça Militar do Piauí a 4 anos, 2 meses e 12 dias de prisão em regime semiaberto por invadir uma casa e furtar um perfume. O crime ocorreu em 15 de fevereiro de 2023, no bairro Areias, na zona Sul da capital.

A sentença é juiz Raimundo José de Macau Furtado e foi dada nessa quarta-feira (15). Conforme o processo, o sargento Mota teria usado uma chave falsa para entrar na casa da vítima, Juliana dos Santos Souza, e furtar um perfume Malbec, da marca O Boticário. 

Segundo a acusação, o policial estava trabalhando quando desviou de seu patrulhamento no bairro Promorar, em Teresina, e dirigiu-se na viatura até a casa de Juliana. O cabo Wellington da Silva era quem dirigia a viatura.

Após o furto, o sargento tentou danificar câmeras de segurança, cortando fios de energia, e, meses depois, uma câmera chegou a ser destruída por disparo de arma de fogo, segundo o inquérito.

Em depoimento, o cabo Wellington da Silva disse que viu o sargento Mota entrar na casa sem mandado judicial e trancar a porta ao sair. A Justiça entendeu que o sargento tentou esconder o crime e evitar ser identificado.

A defesa alegou que o sargento foi ao local após ouvir sobre um possível plano contra o filho de um colega militar. Ele afirmou que a porta não estava trancada e que ficou pouco tempo na casa. No entanto, a Justiça considerou a versão contraditória diante das provas, principalmente os vídeos.

A defesa também invalidar os vídeos por falta de perícia técnica, alegando falhas e quebra de cadeia de custódia. O juiz rejeitou todos os argumentos e condenou o sargento Mota a mais de 4 anos de reclusão, incialmente em regime semiaberto. 

O juiz aplicou uma agravante por abuso de poder por se tratar de um agente público durante o serviço. Os antecedentes criminais do sargento também influenciaram na decisão.

Apesar da condenação, o sargento pode recorrer da sentença em liberdade. Até o momento, o sargento Mota não se manifestou sobre a condenação. O espaço está aberto para qualquer esclarecimento.

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