Polícia

ASSASSINADO EM CONFRONTO

Delegado morto por traficante no Maranhão morava em Teresina e deixa 2 filhos

Mesmo lotado no estado vizinho, Márcio Mendes Silveira mantinha residência no bairro Ininga, onde vivia com a esposa e os dois filhos.

Por Nayrana Meireles

Quinta - 10/07/2025 às 11:43



Foto: Reprodução/Whatsapp Delegado Márcio Mendes Silveira era titular de delegacia em Caxias
Delegado Márcio Mendes Silveira era titular de delegacia em Caxias

O delegado Márcio Mendes Silveira, assassinado na manhã desta quinta-feira (10) durante uma operação da Polícia Civil no município de São João do Sóter (MA), morava há anos em Teresina, onde vivia com a esposa e os dois filhos, de 27 e 19 anos. Mesmo lotado no estado vizinho, ele mantinha residência no bairro Ininga, zona leste da capital piauiense.

Natural de Fortaleza (CE), Márcio Mendes tinha 51 anos e atuava atualmente como titular do 4º Distrito Policial de Caxias (MA). Também acumulava passagens por outras unidades da Polícia Civil maranhense, como em Trizidela do Vale. Segundo a Associação dos Delegados de Polícia do Maranhão (Adepol-MA), ele construiu uma trajetória respeitada na corporação, marcada pelo compromisso com a justiça, pela ética e pela dedicação à segurança pública.

O delegado foi atingido por tiros ao participar de uma operação para prender Leandro da Silva Souza, suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. Leandro reagiu à abordagem e fugiu armado para uma área de mata, onde ainda está sendo procurado pelas forças de segurança. Outros dois investigadores que acompanhavam a ação também foram baleados, mas estão fora de perigo.

De acordo com a Adepol-MA, o corpo de Márcio Mendes foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Timon e logo depois será liberado para velório, que deve acontecer em Teresina. Ainda não há informações sobre o horário da cerimônia.

Repercussão

A morte do delegado gerou forte comoção entre colegas de trabalho e integrantes da Polícia Civil dos dois estados. O presidente da Adepol-MA, Márcio Dominici, afirmou ao Piaui Hoje que a entidade está prestando apoio à família e cobrou uma resposta firme das autoridades. “Não podemos permitir que esse tipo de crime bárbaro aconteça e atinja quem dedica a vida à segurança da população”, declarou.

As investigações seguem com reforço das delegacias de Caxias, Timon e da Delegacia de Homicídios, além de equipes especializadas da Polícia Civil e Polícia Militar.

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Fonte: ADEPOL-MA

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