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APREENSÃO

Vigilância Sanitária apreende venenos ilegais vendidos em mercados públicos de Teresina

Materiais serão analisados para esclarecer se são "chumbinho", produto clandestino, irregularmente utilizado como raticida

Da Redação

Quinta - 09/01/2025 às 15:11



Foto: Divulgação/CCOM-PI Materiais apreendidos serão enviados para análise com o intuito de esclarecer se são chumbinho
Materiais apreendidos serão enviados para análise com o intuito de esclarecer se são chumbinho

Após o caso da família envenenada no litoral do Piauí, a Vigilância Sanitária realizou uma ação nesta quinta-feira (9) para combater a venda de venenos ilegais em mercados públicos de Teresina. Foram apreendidos diversos materiais vendidos de forma irregular, como inseticidas, medicamentos e veneno em pó, que serão enviados para análise com o intuito de esclarecer se são "chumbinho", produto clandestino, irregularmente utilizado como raticida.

"O foco são produtos que não possuem registros e são falsificados. Fizemos a inutilização e retirada de produtos que não podem ser comercializados. São produtos sem rótulo, não tem a identificação do que contém no seu interior e que causam graves danos à saúde pública, podendo levar a pessoa intoxicada a óbito", explica Tatiana Chaves, diretora da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa) da Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi).

Além do apoio de equipes da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi) e Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa) da Fundação Municipal de Saúde, a ação também contou com o apoio da Delegacia Especializada em Crimes contra a Ordem Tributária, Econômica e contra Relações de Consumo (Deccoterc), que acompanhou as inspeções.

"Fizemos essas diligências em conjunto, onde conseguimos recolher o chamado mil gatos. Do ponto de vista da Polícia Civil, recolhemos uma amostra do material para ser encaminhado à perícia. Em seguida, iremos instaurar um procedimento para sabermos de onde vem esse produto, a origem e quem distribui esse produto nos mercados da capital", destacou o delegado Sebastião Alencar.

Os permissionários flagrados realizando a venda ilegal desses produtos foram notificados pela Gevisa quanto ao risco dessa atividade. Já o material apreendido foi encaminhado para a Divisa.

Fonte: CCOM/PI

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