Em um post emocionante compartilhado no Instagram, a fotógrafa Dayana Brasil, mãe de Alice Brasil, de apenas quatro anos, expressou sua imensa dor após a tragédia ocorrida no dia 5 de agosto de 2025, quando sua filha morreu em acidente dentro do Colégio CEV, em Teresina.
"O mundo continuou girando… mas o meu parou. Não foi apenas uma parte de mim que se perdeu, eu me perdi inteira. Você levou consigo meus sonhos, minha força, minha capacidade de ser feliz", disse a mãe.
Diante de uma dor irreparável, Dayana Brasil disse que fica "olhando para trás, tentando alcançar com os olhos a menina que corria livre, sem saber que muito em breve voaria para longe de mim".
A mensagem foi publicada juntamente com uma foto de Alice correndo descalça em um chão coberto por pétalas vermelhas espalhadas. A foto foi registrada pela própria mãe de Alice durante as férias de julho.
Confira:
No dia 05 de agosto de 2025, o mundo continuou girando… mas o meu parou.
Não foi apenas uma parte de mim que se perdeu, eu me perdi inteira.
Você levou consigo meus sonhos, minha força, minha capacidade de ser feliz...
E fico aqui, olhando para trás, tentando alcançar com os olhos a menina que corria livre, sem saber que muito em breve voaria para longe de mim.
Minha filha, você é e sempre será a parte mais bonita de mim.
Foto feita na última semana de férias de julho 2025.
A criança tem um irmão gêmeo e eles completaram quatro anos na segunda-feira (4), sendo que a comemoração ocorreu na manhã do dia 5 na escola.
Em coletiva realizada nessa quinta-feira (7), os pais da menina, Dayana e o major do Exército Cláudio Sousa, se emocionaram ao cobrar justiça e atenção. Segundo a família, até agora a escola não deu explicações concretas sobre o que causou a morte da criança.
“Entregamos nossa filha viva e saudável para comemorar seu aniversário com os coleguinhas, junto com o irmão gêmeo. Poucas horas depois, recebemos a notícia de que ela havia morrido na escola. Primeiro disseram que foi um brinquedo, depois a versão mudou. Até agora, não recebemos nenhuma explicação concreta”, relatou o pai.
A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), investiga o caso.
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