Polícia

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Exonerado corregedor-geral de Teresina indiciado por agredir ex-mulher

Um vídeo mostra José Luizilo Frederico Júnior agredindo a ex-companheira.

Da Redação

Terça - 08/07/2025 às 14:55



Foto: José Luizilo Frederico Júnior
José Luizilo Frederico Júnior

O corregedor-geral de Teresina, José Luizilo Frederico Júnior, pediu exoneração do cargo, após a divulgação de seu indiciamento por violência doméstica. A decisão foi tomada após a repercussão de um vídeo nas redes sociais que mostra o servidor agredindo fisicamente a ex-companheira. Em nota divulgada, a Procuradoria-Geral do Município informou que tomou conhecimento da denúncia pela imprensa e que José Luizilo solicitou a exoneração do cargo, prontamente aceita pela administração municipal. A agressão investigada ocorreu no dia 17 de setembro de 2021.

O caso foi investigado pela 2ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) em Teresina, sob a condução da delegada Cláudia Elisa Ribeiro. Segundo a delegada, o inquérito foi concluído com o indiciamento de José Luizilo por prática de violência doméstica contra a mulher, conforme previsto na Lei Maria da Penha. Durante a investigação, a delegada reuniu provas contra o agressor, como laudos de lesão corporal, documentos, depoimentos da vítima e de testemunhas que presenciaram as agressões.

José Luizilo ocupava o cargo de corregedor-geral desde janeiro deste ano, a convite do prefeito Silvio Mendes. Seu afastamento ocorreu pouco mais de seis meses após sua nomeação. A Corregedoria-Geral é responsável por zelar pela moralidade e ética na administração pública municipal, além de conduzir processos disciplinares contra servidores. Segundo a nota oficial, a Procuradoria destacou que “condutas de caráter pessoal não refletem a posição institucional deste órgão, cuja atuação permanece firmemente pautada pela defesa dos direitos humanos, pela legalidade, pela ética e pela moralidade administrativa”. O órgão também reiterou que o espaço segue aberto para esclarecimentos por parte de José Luizilo.

O caso reforça o debate sobre a importância de condutas irrepreensíveis por parte de ocupantes de cargos públicos, sobretudo em áreas que lidam diretamente com a moralidade administrativa.



Fonte: PMT

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: