Brasil

CASO MARIELLE

Moraes mantém prisão de 2 acusados pelo assassinato de Marielle Franco

Moraes entendeu que a periculosidade dos acusados está demonstrada

Da Redação

Sexta - 23/05/2025 às 08:30



Foto: Reprodução Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro
Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (22) manter a prisão do major da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Ronald Alves de Paula, e do ex-policial militar Robson Calixto. Ambos são réus acusados de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, no Rio de Janeiro.

Segundo as investigações da Polícia Federal (PF), Ronald é acusado de monitorar a rotina de Marielle e passar as informações para o ex-policial Ronnie Lessa, o executor do crime e é delator. Já Calixto, ex-policial militar e assessor de outro réu, Domingos Brazão, teria entregado a arma usada no assassinato para Lessa.

Na sua decisão, Moraes argumentou que a periculosidade dos réus está clara no processo, e por isso a prisão deve ser mantida.

"É evidente a necessidade de manter a prisão dos réus para garantir a aplicação da lei penal e a ordem pública", decidiu o ministro.

Na semana passada, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou a favor da condenação dos acusados pelo assassinato de Marielle Franco.

Além de Ronald Alves e Robson Calixto, a procuradoria também quer a condenação de outros envolvidos:

  • Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ);
  • Chiquinho Brazão, ex-deputado federal e irmão de Domingos;
  • Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Segundo adelação premiada de Ronnie Lessa, Brazão e Barbosa teriam sido os mandantes do crime. Rivaldo Barbosa teria ajudado nos preparativos da execução.

A investigação da Polícia Federal aponta que o assassinato de Marielle teria ocorrido por conta de seu posicionamento político contrário aos interesses do grupo liderado pelos irmãos Brazão, ligados a questões fundiárias e milícias no Rio de Janeiro.

Durante os depoimentos, os acusados negaram qualquer envolvimento no assassinato.

Fonte: Agência Brasil

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