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POVOS ORIGINÁRIOS

Interpi regulariza território indígena em Paulistana

Regularização abre caminho para a implementação de políticas públicas essenciais, como melhorias em saúde, educação e infraestrutura

Da Redação

Sexta - 20/12/2024 às 08:38



Foto: CCOM-PI Território indígena Batu Maré, em Paulistana
Território indígena Batu Maré, em Paulistana

O Instituto de Terras do Piauí (Interpi), em parceria com o Governo do Estado, concluiu a regularização do território tradicional da comunidade indígena Batu Maré, localizada em Paulistana. Essa ação reflete o compromisso do estado com a proteção dos direitos territoriais dos povos indígenas e a preservação de suas culturas.

Rodrigo Cavalcante, diretor do Interpi, ressaltou a importância dessa medida. "A regularização fundiária é uma das prioridades do Interpi, pois sabemos o quanto é fundamental garantir a segurança jurídica das comunidades indígenas. Esse processo fortalece seus direitos e assegura a continuidade de suas tradições", afirmou.

Para os membros da comunidade Batu Maré, a titulação representa mais do que um simples reconhecimento legal. Ela simboliza a possibilidade de um futuro mais seguro e digno, com a certeza de que as futuras gerações poderão viver e crescer em suas terras ancestrais. Além disso, a regularização abre caminho para a implementação de políticas públicas essenciais, como melhorias em saúde, educação e infraestrutura.

O Interpi tem a colaboração da Funai (Fundação Nacional do Índio) para garantir a demarcação e regularização das terras indígenas, reforçando os direitos territoriais dessas populações.

O instituto tem se consolidado como um aliado fundamental na defesa dos direitos territoriais dos povos originários no estado. Atualmente, o Interpi está à frente de diversos processos de regularização de terras indígenas, demonstrando seu compromisso com a preservação e o respeito aos direitos dessas comunidades.

"Essa é uma etapa inicial, mas decisiva, para Batu Maré e outras comunidades indígenas do Piauí. A regularização das terras não apenas restabelece um direito histórico, mas também é um passo crucial para a construção de um Piauí mais justo e inclusivo", concluiu o diretor do Interpi.

Fonte: CCOM/PI

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