João Lucas Campelo, adolescente baleado dentro de uma escola particular no Centro de Teresina, no fim do ano passado, voltou a ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após apresentar problemas renais.
Segundo sua mãe, Cleytiana Campelo, exames indicaram a presença de cálculos renais, e os médicos avaliam a melhor abordagem para o tratamento.
A mãe do estudante relatou que ele tem sentido dores e que já expeliu alguns cálculos, mas ainda há outros a serem eliminados. "Os médicos estão analisando qual será o melhor procedimento. Peço a quem está orando que continue orando. Sei que o processo é doloroso, mas creio que a vitória é certa", compartilhou Cleytiana nas redes sociais.
Ainda em sua redes, a cabelereira e esteticista demonstrou sua confiança na recuperação do filho e disse acreditar que ele possa estar em casa em breve. "Estou crendo que ele já vai estar em casa no aniversário dele, em nome de Jesus", escreveu. A equipe médica ainda não informou uma previsão de alta.
João Lucas foi baleado por sua ex-namorada, L.M.G.L., de 17 anos, no dia 4 de dezembro de 2024, dentro do Colégio CPI, no Centro de Teresina. O tiro atingiu a boca do estudante e a bala ficou alojada na coluna cervical, colocando-o em risco de tetraplegia.
As investigações apontaram que a jovem não aceitava o fim do relacionamento e já havia ameaçado a vítima antes do crime. No dia anterior ao ataque, os dois discutiram, e João Lucas chegou a ser agredido. A arma usada foi uma pistola 9 mm de uso restrito, pertencente ao pai da adolescente, um policial militar do Piauí.
Após o crime, a jovem foi apreendida e indiciada por ato infracional análogo à tentativa de homicídio. A Polícia Militar do Piauí também abriu um procedimento para investigar a conduta do pai da adolescente quanto ao uso da arma. João Lucas foi socorrido imediatamente e passou por atendimento de urgência no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), sendo posteriormente transferido para um hospital particular. Desde então, ele segue em recuperação, enfrentando novos desafios médicos ao longo do processo.
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(*) Isaac Da Silva é estagiário sob supervisão do jornalista Luiz Brandão - DRT-PI - 960
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