Economia

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PAS 2022: Setor de serviços atinge recorde de empregos e crescimento após pandemia

Setor empregou 14,2 milhões de pessoas, com 773 mil novos empregos gerados

Da Redação

Quarta - 28/08/2024 às 11:02



Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil O setor de serviços não financeiros alcançou, em 2022, um contingente de 14,2 milhões de pessoas ocupadas
O setor de serviços não financeiros alcançou, em 2022, um contingente de 14,2 milhões de pessoas ocupadas

A Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2022, divulgada hoje pelo IBGE, mostra um recorde de 14,2 milhões de pessoas empregadas no setor de serviços, o maior número desde o início da série histórica em 2007. Esse número representa um aumento de 13,9% em relação a 2013 e uma alta de 5,8% sobre 2021, com 773 mil novos empregos gerados.

Cinco atividades concentram quase metade dos empregos no setor: Serviços de alimentação (11,6%), Serviços técnico-profissionais (11,4%), Transporte rodoviário de cargas (8,4%), Serviços para edifícios e atividades paisagísticas (8,2%) e Serviços de escritório e apoio administrativo (7,7%).

Apesar do crescimento geral, o segmento de Serviços prestados principalmente às famílias enfrentou uma queda de 3,2% durante a pandemia, mas está mostrando sinais de recuperação. O segmento de Serviços técnico-profissionais teve o maior aumento de emprego em 2022, com um crescimento de 166 mil pessoas.

Os trabalhadores do setor de serviços receberam R$ 518 bilhões em salários e remunerações em 2022. A receita operacional líquida do setor foi de R$ 2,7 trilhões, e o valor adicionado bruto alcançou R$ 1,5 trilhão. Os maiores salários médios foram no setor de Serviços de informação e comunicação (4,8 salários-mínimos), enquanto os menores foram em Serviços prestados principalmente às famílias (1,4 salários-mínimos).

O segmento de Transportes e serviços auxiliares aos transportes representou 29,8% da receita do setor, enquanto Serviços de informação e comunicação viu uma queda significativa em sua participação. A concentração de mercado das oito maiores empresas caiu de 9,5% para 6,8% da receita líquida total.

O Sudeste destacou-se como a região com a maior parte da receita do setor, com 65,4% do total nacional, e também teve os maiores salários médios. A pesquisa sublinha a recuperação do setor após a pandemia e o impacto de diferentes atividades econômicas.

Os efeitos recentes de eventos climáticos, como as chuvas no Rio Grande do Sul, não foram considerados nesta pesquisa, mas serão analisados em futuras edições.

Fonte: Agência Brasil

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