Uma operação para identificar os imóveis que ainda despejam esgoto diretamente na Lagoa do Mocambinho está sendo articulada em Teresina. O assunto foi tratado em reunião realizada esta semana no Ministério Público com todos os órgãos envolvidos no tema.
A situação da lagoa preocupa moradores e autoridades. O espelho d'água sofre com a poluição e apresenta sinais visíveis de degradação, incluindo mau cheiro e formação de espuma em algumas áreas. O problema é antigo, mas a solução definitiva depende justamente de conectar todos os imóveis do entorno à rede de esgoto.
Durante a audiência, a SDU Norte reconheceu que a limpeza manual da lagoa tem custo elevado e não resolve o problema de forma permanente. Enquanto isso, o IBAMA estuda a vazão do Rio Poti, que pode influenciar na capacidade de regeneração do local.
A empresa Águas de Teresina se colocou à disposição para atuar em conjunto na identificação dos pontos de esgoto irregular. A expectativa é que, uma vez mapeados os imóveis não conectados à rede, possa ser feita uma intervenção direcionada para obrigar as ligações regulares e começar a despoluir a lagoa que é uma das importantes áreas de lazer da zona norte de Teresina.
Participaram da audiência os representantes do IBAMA, a Superintendente Thais Paiva, e o técnico Bruno Moura, os representantes da SDU Norte, Weldon Bandeira e Brenda Leal, os Advogados da Empresa Águas de Teresina, Luciano Lins, Pedro Henrique e, ainda, o Técnico Ambiental Heverton Almeida, pela SEMAM.