O governador Rafael Fonteles reforçou o compromisso de aplicar R$ 1 bilhão em investimentos na agricultura familiar. Durante a abertura da na II Feira da Agricultura Familiar, na noite da última quinta-feira, 23, ele explicou que o valor será executado ao longo do plano plurianual e que mais da metade já foi investida.
"Vamos cumprir esta meta com vários programas, inclusive com apoio do Banco Mundial, Banco Interamericano, Fida, programas de compras governamentais, várias iniciativas juntas para totalizar este investimento", afirmou o governador, antes de visitar os estandes da Feira. O evento acontece no Espaço Rosa dos Ventos, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Teresina, e segue até esta sexta-feira (25). Ele também destacou a qualidade dos produtos do campo, ressaltando as ações do Governo do Estado que garantem acesso a tecnologias, mercados e assistência técnica.
O investimento de R$ bilhão faz parte do Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026, do Governo Federal. A iniciativa traz medidas vantajosas, como a redução das taxas de juros para a produção de alimentos, que agora variam de 0,5% a 8% ao ano. Dentre as novidades, estão o financiamento para internet nas propriedades, o aumento do limite de crédito para máquinas e a criação da linha Quintais Produtivos, que prioriza projetos liderados por mulheres.
A secretária da Agricultura Familiar do Piauí, Rejane Tavares, enfatizou que o Plano Safra também incentiva práticas sustentáveis. “É um plano que vem muito forte na questão da resiliência climática, porque não dá mais para a gente pensar só em produzir e jogar insumos químicos, que prejudicam o solo. Ele traz uma linha prioritária para a agroecologia, estimula a produção de alimentos saudáveis e valoriza a sustentabilidade produtiva, o que significa mais renda, segurança e qualidade de vida para as famílias agricultoras”, disse.
Além do crédito, outros programas nacionais reforçam a estratégia. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) terá R$ 900 milhões para comprar a produção dos agricultores e abastecer a rede de assistência social. Já o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) assegura que pelo menos 30% dos recursos repassados aos municípios sejam usados na compra direta da agricultura familiar, melhorando a qualidade e a diversidade da merenda escolar.
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