há sentido na vida de quem não luta. A luta é parte existente nas pessoas verdadeiramente de valor. O modo de viver de cada um só é exemplo a ser seguido se forjado na luta, pela coragem, desprendimento e virtude na defesa dos ideais. Vê-se, pois, que o “jovem” de 100 anos, o FEBiano Cel. Alexandrino, não deixa de lutar pelas boas causas. O avançar da idade não é motivo para o seu discernimento não aquilatar o que é bom para ele e para o Brasil.
Foi assim na Segunda Guerra Mundial, em lutar com intrepidez no campo de batalha do solo europeu contra o fascismo e a favor dos ideais da nossa Pátria, honrando briosamente as nossas Forças Armadas. Foi assim também três quartos de século depois, nas eleições presidenciais de 2018, votando no candidato Fernando Haddad contra o fascismo camuflado num arremedo democrático vitimado pelo golpe parlamentar-constitucional-judicial de 2016 instituído no País por indivíduos que estão mais para as artimanhas de bastidores do que se apresentarem em campo aberto para lutar e mostrar o seu valor.
A luta do expedicionário Alexandrino faz jus à frase do escritor francês Pierre Corneille, da escola clássica que, ao escrever La Place Royale (A Praça Real), em 1634, esclareceu: “Quando não há riscos na luta, não há glória no triunfo”. Alexandrino é herói pelos riscos da sua luta, exatamente o contrário dos golpistas, que além de não lutarem para não correr quaisquer riscos, ainda querem as glórias sem nenhum triunfo.