Está difícil o Brasil sair da crise que assola os brasileiros. Pois existem os que estão em estado de nefelibata, uma vez que foram às ruas para apoiar o nada. Ou, pior ainda, apoiar o que sacrifica ainda mais os desarvorados da sorte, que perfazem a grande maioria da população, por meio da Reforma da Previdência e do corte de recursos no sistema educacional, entre outras malvadezas contra a coletividade pátria.
E sobretudo penaliza os mais pobres, que necessitam de amparo do Estado na velhice e da educação como única saída para galgar melhor lugar ao sol. Sobre educação, os golpistas são interessantes, pois defendem o Deus-mercado, a famosa mão invisível, dizendo-se tornar a economia brasileira mais competitiva e, paradoxalmente, congelam e depois cortam verbas da educação erodindo a perspectiva de ganhos na produtividade e na inovação, como se isso fosse conquistado num passe de mágica.
Mas, na verdade, o resultado será outro muito diferente, pois em vez de transformarem a economia nacional no patamar da sofisticação tecnológica exigida pelo padrão do primeiro mundo ou dos países verdadeiramente emergentes, pelo contrário, haverá, sim, descambamento para o atraso, como simbolizam claramente os participantes do governismo como estampam nas suas manifestações escritas: FORCA para eles, como se fosse FORÇA; SÉRGIO MOURA, em vez de SERGIO MORO; e ONESTIDADE para o presidente. Sinceramente, dessa maneira, é difícil sair-se da crise, pois o País precisa urgentemente de ampliar os investimentos na educação, uma vez que o desenvolvimento mundial exige uma economia 4.0.
Por Deusval Lacerda de Moraes