
Uma vida sexual ativa e saudável pode ser um dos pilares da felicidade e do equilíbrio emocional. De acordo com a terapeuta comportamental e mastercoach Elisa Ponte, o ato sexual desencadeia a liberação de hormônios essenciais para o bem-estar, como a ocitocina, conhecida como o "hormônio do amor". Em entrevista, a especialista explica como o sexo influencia diretamente a sensação de felicidade, o convívio social e até mesmo a saúde mental.
O poder da ocitocina
Elisa Ponte ressalta que a ocitocina é liberada em situações de intimidade, como o toque, o cheiro e, principalmente, durante as relações sexuais. "Esse hormônio é fundamental para nos sentirmos amados, relaxados e com a 'reserva emocional' abastecida", afirma.
Além disso, a terapeuta explica que a ocitocina está diretamente ligada a:
- Aumento do prazer durante o contato íntimo;
- Facilitação do orgasmo e da lubrificação vaginal;
- Estímulo à libido, atuando em conjunto com a testosterona (nos homens) e a progesterona (nas mulheres).
O sexo melhora o humor e a socialização
Outro benefício destacado por Elisa Ponte é o impacto positivo da ocitocina no e na interação social. "Esse hormônio reduz o medo e a ansiedade, deixando as pessoas mais dispostas a se conectarem umas com as outras", explica.
A especialista reforça que relações sexuais frequentes contribuem para:
- Maior sensação de felicidade;
- Redução do estresse;
- Fortalecimento de vínculos emocionais.
Para Elisa Ponte, "sexo é saúde, bem-estar e prazer", sendo um fator crucial para uma vida mais feliz. "Pessoas sexualmente ativas tendem a ser mais realizadas emocionalmente", conclui. A mensagem final é clara: investir em uma vida sexual saudável pode ser um caminho eficaz para melhorar a qualidade de vida em diversos aspectos.