Ainda repercute muito entre grupos de Whatsapp e nas redes sociais um vídeo que começou a circular na semana passada e que expõe um racha entre os bolsonaristas Renan Jordi, deputado estadual (PL) e seu irmão, o deputado federal Carlos Jordi (PL-RJ), um dos principais nomes do bolsonarismo no Rio de Janeiro.
Nas imagens, Renan faz uma série de ataques e insinuações contra o irmão que foi alvo da Polícia Federal acusado de desvio de recursos das emendas parlamentares e do orçamento secreto criado na Câmara dos Deputados na época em que Jair Bolsonaro estava na Presidência da República.
No vídeo, além dos ataques, Renan também menciona episódios pessoais e acusações que ampliam a crise interna envolvendo a família e figuras ligadas à extrema direita fluminense.
O caso ocorre poucos dias após Renan ter se envolvido em episódios de violência registrados na Alerj, onde agrediu um bombeiro militar, e também após imagens dele discutindo com seguranças durante o Carnaval na Sapucaí. No vídeo, Renan compara, entre outras coisas, a sua trajetória com a do irmão, dizendo “nunca ter se envolvido com crimes”.
“Olá, galera. Mais um dia de trabalho aqui na Alerj em defesa da população de bem, em defesa do nosso estado do Rio de Janeiro, e com a tranquilidade de nunca ter sido um vagabundo. Desde criança nunca ter sido um vagabundo. A tranquilidade de nunca ter me envolvido com droga. Nunca ter sido um traficante, líder de torcida, violento, ladrão, um criminoso quanto mais”, começa ele.
O parlamentar prossegue: “Traficante que fugiu, que saiu corrido de Niterói para o Sul e voltou de lá com rabinhos entre as pernas, não fez nada de bom pra própria vida e voltou de lá vagabundo também, sem emprego, sem nada… e agora se coloca como paladino da moralidade.”
Inclusive, Renan menciona o uso de emendas parlamentares: “O que faz com as suas próprias emendas, a gente precisa perguntar ao chefe de gabinete dele, que é um ladrãozinho. Ladrãozinho”, diz.
Fonte: Revista Fórum