Antes de iniciar a sessão plenária, o vice-presidente da Comissão de Educação da Câmara, vereador João Pereira (PT), recebeu representantes da categoria no gabinete para conversar sobre a pauta de reivindicação. Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM), Sinésio Soares, os profissionais da educação estão sem reajuste salarial desde 2021 e, para 2025, o projeto da Prefeitura prevê reajuste de 6,5 %, a categoria reivindica 22%, de acordo com as orientações do Tribunal de Contas do Estado.
O parlamentar usou a tribuna da Câmara, para manifestar apoio aos trabalhadores da Rede de Educação Municipal, que estão em greve desde segunda-feira (17).
“Como membro mais sensato da Comissão de Educação, ele pode, inclusive, solicitar que o prefeito nos ouça, fazer uma mediação. Espero que o prefeito atenda, porque o vereador também foi eleito da mesma forma que o prefeito”, declarou o sindicalista.
O reajuste de 6,5% anunciado pela Prefeitura Municipal não cumpre a Lei Federal, a Lei Municipal e o Acórdão 219/2023 do TCE – Piauí.
“Tem uma recomendação do Tribunal de Contas que o reajuste somando 2021, 2022 e, assim sucessivamente, chega um percentual de aproximadamente 22% e precisa ser atendido. Os professores têm que ser valorizados. A gente está aqui se somando a luta do SINDSERME, através aqui do Sinésio e de todo o grupo que está fazendo esse diálogo com os demais vereadores e não tenho dúvida quando o projeto chegar aqui na Casa, iremos nos debruçar sobre a proposta do governo municipal”, disse o Vereador João Pereira. A previsão é que o projeto de reajuste salarial dos trabalhadores da Educação chegue à Câmara até o final de fevereiro.
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