A cúpula do G20 que acontecerá no Rio de Janeiro na próxima semana será uma chance importante para discutir temas como segurança e paz no mundo. Com tantos conflitos internacionais em andamento, como a guerra entre Rússia e Ucrânia e o conflito israelo-palestino, é provável que esses assuntos voltem a ser discutidos. Além disso, outras tensões, como as disputas sobre o Rio Nilo entre Egito e Etiópia e o risco de conflito entre China e Taiwan, também podem ser abordadas.
Embora o G20 não seja um fórum dedicado a segurança, ele reúne os países com as maiores economias do mundo, que são muito afetados por esses conflitos. O Brasil, como presidente rotativo do G20, tem buscado um papel ativo para tentar mediar essas questões e promover o diálogo. No entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que a cúpula não discutirá diretamente o conflito entre Rússia e Ucrânia, pois Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky não participarão deste encontro.
Uma das propostas do Brasil é a reforma da ONU, em especial o Conselho de Segurança, para torná-lo mais representativo e democrático. No entanto, especialistas acreditam que será difícil para as grandes potências deixarem do seu poder no conselho, a única instância autorizada a autorizar o uso da força militar de maneira legal.
Apesar dessas limitações, o G20 tem ganhado importância porque muitos consideram que ele pode ajudar a fortalecer a governança global em um momento em que outras instituições internacionais estão perdendo poder.
Fonte: Agência Brasil
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