
O pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) formou maioria e negou o habeas corpus da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), mantendo a prisão preventiva da parlamentar no Quartel do Comando-Geral (QCG) da Polícia Militar do Piauí (PM-PI).
A sessão foi realizada em videoconferência na tarde desta segunda-feira (14). O relator do processo, juiz José Maria de Araújo Costa, relator do processo, votou a favor da soltura de Tatiana Medeiros, com a substituição da prisão pelas medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, o voto só foi acompanhado pelo juiz Daniel de Sousa Alves. No final, o placar pela manutenção da prisão ficou em 5 a 2.
Votaram contra o pedido de habeas corpus o desembargador Ricardo Gentil, o juiz federal Nazareno Reis, a juíza Maria Luiza de Moura, o juiz Edson Alves, e o presidente do TRE-PI, desembargador Sebastião Martins.
Tatiana Medeiros foi presa no dia 3 de abril de 2025, em sua própria residência, durante a Operação Escudo Eleitoral, deflagrada pela Polícia Federal. A parlamentar é acusada de usar dinheiro de uma facção criminosa para compra de votos nas eleições de 2024.
Nesta segunda-feira (14), três assessores ligados à vereadora foram afastados de suas funções na Câmara Municipal de Teresina (CMT).