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TAXA DE FECUNDIDADE

Piauí tem média de filhos por mulher acima das médias nacional e do Nordeste, diz IBGE

Segundo o Censo 2022, as mulheres piauienses tinham, em média, 1,66 filho ao longo da vida reprodutiva, enquanto a média brasileira foi de 1,55

Da Redação

Sexta - 27/06/2025 às 14:01



Foto: Freepik Média de filhos por mulher no Piauí supera a média brasileira e nordestina
Média de filhos por mulher no Piauí supera a média brasileira e nordestina

Dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo Demográfico 2022, revelam que a taxa de fecundidade total no Piauí está acima das médias nacional e nordestina. Em 2022, as mulheres piauienses tinham, em média, 1,66 filho ao longo da vida reprodutiva, enquanto a média brasileira foi de 1,55 e a nordestina, de 1,60.

A taxa de fecundidade total é o indicador que dá uma estimativa do número médio de filhos que uma mulher tem ao longo de sua vida reprodutiva, considerando as taxas de fecundidade específicas de cada idade. No cenário regional, o Piauí ficou atrás apenas de Alagoas (1,77) e Maranhão (1,75) entre os estados do Nordeste.

Já no ranking nacional, os maiores índices de fecundidade foram registrados em Roraima (2,19), Amazonas (2,08) e Acre (1,90). Já as menores taxas ocorreram no Rio de Janeiro (1,35), Distrito Federal (1,38) e São Paulo (1,39). Ao todo, 19 unidades da federação apresentaram taxas superiores à média brasileira, e oito estados ficaram abaixo.

Apenas Roraima superou o chamado “nível de reposição populacional”, estimado em 2,1 filhos por mulher. Esse patamar é considerado necessário para manter o tamanho da população estável ao longo do tempo, desconsiderando migrações.

Cresce o número de mulheres que encerram a vida fértil sem filhos

Outro dado que chama atenção é há uma tendência crescente de mulheres que encerram a vida reprodutiva sem ter filhos. No Piauí, em 2010, 10,8% das mulheres entre 50 e 59 anos não haviam tido filhos nascidos vivos. Em 2022, essa proporção subiu para 13,9%.

No Brasil, o crescimento desse índice foi ainda mais expressivo: passou de 11,8% em 2010 para 16,1% em 2022, refletindo mudanças nos projetos de vida das mulheres, no acesso à educação e na participação feminina no mercado de trabalho.

Fonte: IBGE

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