
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (18), uma nova fase da Operação Sisamnes para investigar crimes de obstrução de justiça, violação de sigilo funcional e corrupção ativa e passiva. A ação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e busca desmantelar uma rede criminosa ligada ao vazamento de informações confidenciais de investigações supervisionadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A PF informou que o esquema prejudicava a realização de operações policiais, sabotando-as antes mesmo de começarem.
Durante as investigações, foi descoberta uma estrutura clandestina dedicada ao monitoramento ilegal e comércio de dados sigilosos. Essa atividade criminosa não só comprometia a efetividade das investigações, mas também colocava em risco a segurança dos agentes públicos e a integridade das ações judiciais.
Nesta fase da operação, a PF cumpriu um mandado de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão no Tocantins. Além disso, foram determinadas medidas como o afastamento das funções públicas dos investigados, a proibição de contato entre eles, a restrição de saída do país e o recolhimento de passaportes.
A operação leva o nome de Sisamnes, um juiz persa do século V a.C., que foi punido por corrupção, simbolizando a luta contra práticas ilícitas que afetam a credibilidade do sistema judiciário. A PF ressaltou que as investigações seguem em andamento para garantir a desarticulação total da rede criminosa e a proteção da lisura das ações judiciais.
Fonte: Brasil 247