
Bilhões de logins e senhas de serviços como Facebook, Telegram, Google e Apple foram expostos em um vazamento de dados sem precedentes, segundo relatório divulgado neste sábado (21), pelo portal Cybernews.
A maior parte das informações comprometidas está relacionada a usuários de língua portuguesa, totalizando mais de 3,5 bilhões de registros, tornando o episódio o maior incidente de segurança digital já registrado.
A análise dos especialistas indica que o vazamento reúne 16 bilhões de credenciais, número ainda em apuração, e inclui dados nunca antes identificados em vazamentos públicos anteriores. Isso demonstra que o conteúdo é novo, atual e altamente explorável por cibercriminosos, elevando o risco de ataques massivos direcionados.
Conforme levantado, a origem dos dados resulta da combinação de três fontes principais: malwares especializados no roubo de informações, ataques automatizados que testam senhas vazadas em múltiplas plataformas e o acesso indevido a bases de dados governamentais e corporativas. A junção desses vetores criou um repositório amplo e atualizado de credenciais que podem ser usadas para sequestro de contas, roubo de identidade e campanhas de phishing sofisticadas.
Autoridades de segurança digital e especialistas em cibersegurança emitiram alerta máximo diante da dimensão e gravidade do vazamento. “Isso não é apenas um vazamento, é um plano para exploração em massa. Com mais de 16 bilhões de registros de login expostos, os cibercriminosos agora têm um acesso sem precedentes a credenciais pessoais que podem ser usadas para sequestro de contas, roubo de identidade e ataques de phishing altamente direcionados”, explicaram os pesquisadores do Cybernews.
Outro aspecto preocupante destacado pelo levantamento é a estrutura e atualidade dos dados, que não se tratam de informações antigas reaproveitadas, mas sim de inteligência nova, que pode ser utilizada em larga escala para fins ilícitos. Embora ainda não seja possível precisar o número exato de pessoas ou contas afetadas, investigações indicam que há forte repetição de dados entre os diferentes conjuntos, o que pode ampliar o impacto da brecha.
As principais empresas mencionadas no vazamento Apple, Facebook e Google; preferiram não comentar oficialmente o episódio. A Apple e o Facebook não se pronunciaram sobre o caso, enquanto o Google informou que não houve violação direta em seus sistemas, mas não esclareceu se o vazamento impactou usuários brasileiros.
Fonte: Brasil 247