
A Universidade Federal do Piauí (UFPI) enfrenta instabilidades em seus sistemas institucionais desde o início da tarde do último sábado (12), em razão de um ataque cibernético que afetou parte da infraestrutura tecnológica da instituição. Na manhã desta segunda-feira (14), os sistemas seguem sem funcionar.
Entre os serviços impactados estão o Gitsig, Sinapse e os sistemas SIG, amplamente utilizados por estudantes, docentes e servidores. Assim que os primeiros relatos chegaram, as equipes técnicas da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) iniciaram os procedimentos de diagnóstico.
Na etapa inicial da apuração, foi constatado que máquinas apresentavam travamentos devido ao esgotamento de recursos, principalmente de memória. Além disso, um servidor de banco de dados identificou que o armazenamento do sistema de backup em NFS estava com 100% da capacidade ocupada.
Sistemas da UFPI apresentam instabilidade após ataque cibernético
Diante da situação, foram tomadas medidas emergenciais, como o reinício forçado de servidores, o que permitiu o restabelecimento temporário dos serviços. No entanto, as falhas voltaram a ocorrer.
Em seguida, técnicos identificaram a execução de scripts maliciosos em máquinas que operam os sistemas SIG, confirmando a ocorrência de um ataque cibernético. A partir disso, a UFPI passou a realizar ações de contenção, como clonagem de máquinas, bloqueios de firewall e reinicializações sucessivas, que se estenderam até as 19h de sexta-feira (11), sem pleno sucesso.
No sábado (12), as tentativas de restabelecimento continuaram, mas os sistemas ainda apresentam falhas logo após serem ativados. A universidade informou que segue avaliando a extensão do impacto e que as equipes da STI permanecem mobilizadas de forma integral, com foco na segurança e integridade dos dados institucionais.
A UFPI destacou ainda que, se necessário, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG) e a Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação (PRPG) adotarão medidas para que estudantes e docentes não sejam prejudicados, garantindo a continuidade das atividades acadêmicas da maneira mais justa possível.
Fonte: UFPI