
O senador Marcelo Castro (MDB) vetou a inclusão de um projeto de lei que pede a realização do voto impresso nos processos eleitorais nesta terça-feira (8). Castro, que também é relator do projeto, disse que ‘’o debate é um retrocesso para democracia brasileira’’.
O senador justificou que a urna eletrônica vem sendo usada desde 1996, e afirmou que o Brasil já realizou diversas eleições gerais e municipais, não havendo qualquer comprovação de fraude no sistema. ‘’A Justiça Eleitoral oferece aos partidos políticos, às instituições e à sociedade civil diversas oportunidades de consulta da urna eletrônica e dos sistemas eleitorais. Essas possibilidades de auditoria ocorrem antes, durante e depois das eleições", afirmou o senador.
O projeto de Lei complementar a Lei n° 112/2021, de autoria da deputada Soraya Santos (PL/RJ), têm como proposta a substituição do modelo atual para o voto impresso. Na página do Senado Federal, a lei conta com a maioria de votos contrários a sua promulgação e no senado vêm enfrentando resistência por falta de consenso entre a maioria dos senadores. No último pleito municipal acontecido em 2020, mais de 147 milhões de eleitores votaram em mais de 400 mil urnas eletrônicas instaladas em 5.567 municípios, o que torna o Brasil como o país com a maior eleição informatizada do mundo segundo dados do TSE.
Fonte: CNN