O corpo da brasileira Juliana Marins, morta após cair no vulcão no Monte Rinjani, na Indonésia, chega nesta terça-feira (1º) ao Brasil. A aeronave da companhia aérea Emirates, que traz o corpo, tem pouso previsto para as 17h15 no Terminal 3 do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Em seguida, o corpo será levado ao Rio de Janeiro, onde uma nova autópsiaserá realizada a pedido da família e da Defensoria Pública da União (DPU).
Juliana, de 26 anos, caiu na manhã do último sábado (21) enquanto fazia trilha no Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok. Equipes de resgate a localizaram apenas na segunda-feira (23), usando um drone térmico, que indicou sinais de vida até poucas horas antes. Contudo, os socorristas só conseguiram chegar até a turista na terça-feira (24), quando foi constatado o óbito. O resgate do corpo ocorreu na quarta-feira (25).
A autópsia feita ainda na Indonésia apontou que Juliana morreu em consequência de uma hemorragia interna provocada por trauma contundente, permanecendo viva por cerca de 20 minutos após o início do sangramento. De acordo com os legistas, ela teria falecido entre 12 e 24 horas antes de o corpo chegar ao hospital.
Translado e nova autópsia
Em nota oficial divulgada na noite de ontem (30), a Emirates confirmou a chegada do corpo em São Paulo nesta terça-feira e informou ter feito “novos preparativos” em coordenação com a família. “A Emirates estende suas mais profundas condolências à família neste momento difícil”, declarou a companhia aérea dos Emirados Árabes Unidos.
A previsão inicial, anunciada pela Emirates na manhã de segunda-feira (30), era que o corpo chegasse diretamente ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, apenas na quarta-feira (2). No entanto, o planejamento foi alterado após reclamações da família de Juliana, que criticou publicamente a demora da empresa em definir e informar a data e o trajeto do traslado do corpo desde Bali, na Indonésia, até o Brasil. A Emirates conecta a Indonésia ao Brasil via Dubai.
A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que a nova autópsia será realizada em até seis horas após a aterrissagem no Brasil, para garantir a preservação de evidências que possam esclarecer as circunstâncias do acidente. A iniciativa atende a pedido dos familiares de Juliana, que buscam mais detalhes sobre a dinâmica da queda e a conduta das equipes de resgate no Monte Rinjani.
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Fonte: Agência Brasil
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