Filosofia de Vida

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Neurocientista analisa ranking de países mais felizes do mundo e aponta segredo

De acordo com o Pós PhD em neurociências, esse resultado supera a ideia de que o sol seria um fator

Fabiano de Abreu

Quinta - 18/05/2023 às 07:04



Foto: Divulgação Felicidade
Felicidade

Neurocientista analisa ranking de países mais felizes do mundo e aponta o segredo da felicidade

Em 2022, o ranking divulgado pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, conhecido como “Relatório Mundial da Felicidade 2022”, elenca os 10 países mais felizes do mundo, mas uma característica chamou a atenção, todos os países nórdicos figuravam na lista, sendo 3 deles presentes no top 3.

De acordo com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, esse resultado supera a ideia de que o sol seria um fator primordial para estímulo da felicidade, mas indica outros fatores responsáveis por isso.

“Não que o sol seja primordial, mas um fator significativo, porém, um lugar quente o ano todo não traz o mesmo efeito, tudo na vida tem maior impacto quando não é constante. Neurocientificamente você encontra diversos estudos que reforçam a importância do sol na felicidade, em especial relacionado aos neurotransmissores, mas também existem diversos fatores que podem influenciar a sensação de felicidade, a prova é que todos os países nórdicos têm clima frio e ainda assim figuram no ranking de países mais felizes”.

“Capacidade de reflexão, conhecimento, segurança, renda, expectativa de vida saudável, entre outros, também exercem uma forte influência sobre a felicidade, os fatores que aguçam as necessidades primárias, ou seja, os instintos”. Ressalta.

Além disso, podemos notar um padrão importante ao perceber que grande parte dos países presentes na lista dos mais felizes do mundo também constam no ranking dos mais inteligentes, isso, de acordo com o Dr. Fabiano de Abreu, revela uma conexão entre o QI e a felicidade.

“É uma realidade científica, a felicidade tem relação com a inteligência, mas tão importante quanto isso, podemos analisar no caso dos países nórdicos, que eles encontraram um equilíbrio importante, eram um povo bárbaro, amplamente envolvido em guerras, mas que aprenderam muito com o passado”.

“Grande parte desses países possui clima frio e há uma forte relação entre frio e desenvolvimento na formação dessas sociedades, as pessoas em climas mais frios precisavam de níveis muito mais altos de planejamento e cooperação ou teriam perecido no inverno. A dificuldade força o desenvolvimento da inteligência." Afirma.

Fabiano de Abreu

Fabiano de Abreu

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues é PhD em Neurociências; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências; Mestre em Psicologia; Mestre em Psicanálise com formações em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filósofo, Jornalista, Especialização em Programação em Python, Inteligência Artificial e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latinoamericanos; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Professor e investigador cientista na Universidad Santander de México, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da FENS, Federação Européia de Neurociências; Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associação e sociedades de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.
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