Filosofia de Vida

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FILOSOFIA DE VIDA

Como escrever pode ajudar a ‘aliviar’ sentimentos? Neurocientista explica

Além disso, segundo Fabiano, a escrita pode ajudar na superação de término de relacionamentos

Fabiano de Abreu

Terça - 04/04/2023 às 16:47



Foto: Divulgação Dr. Fabiano de Abreu
Dr. Fabiano de Abreu

Quem não já ouviu músicas onde o compositor disse tudo o que queria sobre um termino conturbado ou sobre um relacionamento que deu certo? De acordo com o PhD em Neurociências, Fabiano de Abreu Agrela, a escrita ajuda a colocar os pensamentos no papel e é por isso que nos sentimos melhores após escrever aquilo que sentimos.

“No momento da escrita, você entende o seu sentimento sobre o que está escrevendo e trabalha quase que em simultâneo as soluções. Escrever fisicamente o pensamento ajuda a aprender e entender mais sobre o conteúdo ou sobre você mesmo”, disse.

Segundo o especialista, muitas áreas do cérebro estão envolvidas e quanto mais você escreve, mais conexões neurais são formadas em seu cérebro. Ele explicou que quando você escreve palavras no papel, os neurônios em seu cérebro disparam sinais em alta velocidade, permitindo que você faça mais conexões.

Além disso, segundo Fabiano, a escrita pode ajudar na superação de término de relacionamentos e até fazer com que sentimentos bons sejam melhor evidenciados.

“As memórias ruins servem como manifestação do esquecimento. Quando se agarra nelas, libera substâncias no cérebro que moldam uma repulsa que serve como mecanismo de rejeição para facilitar o esquecimento. Escrever memórias boas, alimenta a esperança. E quem consegue se separar do ex sem mágoas e com as boas memórias, tende a evoluir mais, mas é para poucos”, finalizou.

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Fabiano de Abreu

Fabiano de Abreu

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues é PhD em Neurociências; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências; Mestre em Psicologia; Mestre em Psicanálise com formações em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filósofo, Jornalista, Especialização em Programação em Python, Inteligência Artificial e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latinoamericanos; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Professor e investigador cientista na Universidad Santander de México, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da FENS, Federação Européia de Neurociências; Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associação e sociedades de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.
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