Política

CONDENAÇÃO

STF já condenou 265 envolvidos nos ataques de 8 de janeiro; 476 firmam acordos

A maioria dos réus foi condenada por depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília

Da redação

Sábado - 09/11/2024 às 09:55



Foto: Reprodução/Internet Atos depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro
Atos depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro

O Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou 265 pessoas pelo envolvimento nos ataques de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Deste total, 223 foram consideradas culpadas por sua participação direta nos atos de violência. Até o momento, quatro réus foram absolvidos, enquanto 476 optaram por firmar acordos de delação com a Procuradoria-Geral da República (PGR), admitindo os crimes em troca de não enfrentarem o julgamento.

Esses números foram atualizados na sexta-feira (8), data que também marcou o início do julgamento de mais 15 réus, acusados de incitar os atos, tendo participado de acampamentos em frente ao Quartel-General do Exército, na capital federal.

Os suspeitos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro foram agrupados em quatro grandes categorias, de acordo com o tipo de envolvimento nos ataques.

° executores da invasão e depredação;

° incitadores;

° financiadores;

° autoridades. 

Até o momento, apenas os suspeitos dos dois primeiros grupos — executores da invasão e depredação, e incitadores — tiveram suas condutas avaliadas pelo Supremo Tribunal Federal. Desses, 223 pessoas foram condenadas por participação na depredação, enquanto 42 foram responsabilizadas por incitar os atos de violência.

Os réus envolvidos diretamente na execução dos ataques receberam penas que podem chegar a 17 anos de prisão. Esses condenados são considerados culpados por crimes graves, como golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa, dano qualificado e deterioração do patrimônio público.

Já os incitadores enfrentam acusações de crimes menos severos, como associação criminosa e incitação ao crime. Para esse grupo, o ministro Alexandre de Moraes, relator dos casos, autorizou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) avalie a possibilidade de oferecer acordos aos réus.

Fonte: CNN

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: