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'Saiba quem é o vereador que dá ré': Antônio José Lira debocha de barraco na CPI das Águas

Lira publicou em suas redes sociais um vídeo que debocha da fala de Samanta Cavalca durante polêmica na Câmara de Teresina

Malu Barreto

Quinta - 12/06/2025 às 15:17



Foto: Montagem Piauí Hoje Vereador Petrus Evelyn e ex-vereador Antônio José Lira
Vereador Petrus Evelyn e ex-vereador Antônio José Lira

O ex-vereador de Teresina, Antônio José Lira, postou um vídeo nas redes sociais ironizando a confusão que aconteceu na Câmara de Teresina durante a CPI da Águas de Teresina, na terça-feira (10). O barraco foi protagonizado pelos vereadores Samanta Cavalca (PP) e Petrus Evelyn (PP), presidente da Comissão.

Na tribuna, Samanta Cavalca criticou duramente a CPI, disse que a comissão estava "vendida" e alfinetou: “não gosto de homem que dá ré”. O vídeo publicado nos stories do ex-vereador faz uma "piada", sobre a expressão.  No dia seguinte, Petrus Evelyn pediu a suspensão da CPI, alegando que as acusações comprometiam os trabalhos.

Lira, que foi líder do Governo da CMT, na gestão do ex-prefeito Dr Pessoa, já havia feito outras críticas ao vereador do Progressistas, dono do perfil @opiauiense. Ele afirmou que Petrus teria forçado a abertura da CPI, mas agora estaria atuando nos bastidores para arquivá-la, porque ele teria "vendido” a CPI das Águas — proposta para investigar a atuação da Empresa Águas de Teresina, responsável pela distribuição e o Esgotamento Sanitário na capital. 

Em um áudio recebido pela equipe do Portal Piauí Hoje, Antônio José Lira afirma que suspender uma CPI é praticamente arquivá-la, e chama Petrus de midiático. “O meu papel é cobrar. Ele fez o maior auê, a maior mídia, que é a cara do mandato desse picareta. Você não vê ele num bairro, cobrando uma UBS, melhoria de avenida, coleta de lixo… Só o lado midiático.”

Ele também rebateu o pedido de quebra de sigilo bancário dos membros da comissão, feito por Petrus. “O bom é só ele, o bonito é só ele, o honesto é só ele. Todo mundo já entendeu o mandato dele: criticar os colegas e se colocar como o salvador da pátria. Mas por que ele não pede também a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico das empresas que prestam serviço ao gabinete dele? Da tal Mandacaru, dos escritórios de advocacia que recebem seis, sete mil por mês... Isso é só engodo. Teresina começou a saber quem ele é: vereador picareta!”.

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