A economia da Argentina vinha de décadas instáveis, turbulentas e cíclicas. No primeiro ano do ultraneoliberal Javier Milei como presidente do país, pode-se dizer que alguns parâmetros econômicos se estabilizaram. No entanto, as consequências sociais são devastadoras, segundo reportagem do RT.
Por um lado, o governo pode apresentar alguns números favoráveis na economia. Uma média de inflação mensal em torno de 3% conseguiu romper e reduzir a barreira do risco-país, além de alcançar maior estabilidade cambial.
Por outro, um relatório recente do Observatório Social da Universidade Católica Argentina, citado pela HispanTV, revelou que 49,9% da população do país está abaixo da linha de pobreza.
O número indica que aproximadamente 23 milhões de pessoas se encontram atualmente nessa condição econômica, como resultado das políticas econômicas neoliberais.
Há ainda a perda de postos de trabalho impulsionada pelo congelamento das obras públicas e pelos cortes de pessoal no setor público. O desemprego no setor privado também aumentou.
Fonte: Brasil 247