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ATROFIA MUSCULAR

Menina do RN recebe dose do remédio mais caro do mundo no Hospital Infantil de Teresina

Paciente de três anos veio para Teresina em UTI aérea e faz tratamento para atrofia muscular espinhal

Da Redação

Domingo - 23/06/2024 às 08:29



Foto: Sesapi Pediatra Lorena Mesquita aplica dose do Zolgesma, medicamento mais caro do mundo
Pediatra Lorena Mesquita aplica dose do Zolgesma, medicamento mais caro do mundo

A pequena Anny Maria, de três anos,  natural da cidade de Assú (RN), está internada no Hospital Infantil Lucídio Portella, em Teresina, para tratar a atrofia muscular espinhal (AME), e recebeu, neste sábado(22), uma aplicação do Zolgesma, o medicamento mais caro do mundo. Ele é usado para amenizar os efeitos da doença. A menina é portadora de Ame tipo I e faz o tratamento acompanhada da mãe, Angélica de Sousa. 

O Hospital Infantil Lucídio Portella foi a primeira unidade de saúde do SUS a fazer a aplicação dessa medicação no Brasil. “Recebemos essa paciente vinda do Rio Grande do Norte, de UTI aérea, que é portadora de Ame tipo 1, e que foi determinada sua vinda ao Piauí pelo Hilp ser a unidade de saúde referência em tratamento e diagnóstico da doença”, explica o diretor do hospital Ribamar Bandeira.

De acordo com a médica Lorena Mesquita, responsável pela aplicação do remédio, a menina deverá ter alta até segunda-feira (24). “Infelizmente, essa doença não tem cura, mas a utilização do Zolgensma é fundamental para estabilizar a evolução da doença. No caso da Anny, foi um sucesso e até o começo da semana ela voltará ao seu estado”, disse a profissional, que também está à frente do ambulatório do Hilp, o qual acompanha mais de 20 crianças em tratamento da AME.

O Zolgensma apresenta bons resultados, com impacto positivo na respiração, mastigação, movimentos da língua, deglutição, reflexo de vômito e a articulação da fala para os pacientes que têm AME tipo I.

"É um grande avanço ter um hospital em nosso estado com essa missão. Temos uma equipe capacitada, que nos enche de orgulho", disse o superintendente de média e alta complexidade, Dirceu Campêlo.

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