A TRW ampliou a produção do fluido para freio Varga com uma nova linha de envase que iniciou suas operações no final do primeiro semestre de 2024 e que está em processo gradual de aumento, com objetivo de estar operando com 100% de sua capacidade até o final deste ano.
“Além disso, conseguimos diversificar e alcançar maior flexibilidade na oferta de diferentes frascos do produto para o mercado nacional e de exportação, além de ampliar a disponibilidade de fluido para freio TRW Varga”, diz Bruno Silva, Gerente Sênior de Operações da ZF Aftermarket América do Sul, empresa dona da marca TRW.
Com o novo maquinário, exclusivamente desenvolvido e 100% automatizado, a ZF Aftermarket estará preparada para aumentar a oferta mensal do produto em toda a América do Sul para mais de dois milhões de frascos, ou seja, um aumento de 40%. Desde julho, o mercado também passou a receber os fluidos da marca com rótulo atualizado, estreando nova identidade visual.
A nova linha de envase permite oferecer diferentes tamanhos de embalagens de fluido ao mercado de reposição e variar a oferta do produto, acrescentando os frascos com capacidade de um litro para exportação, visando o atendimento de alguns países na América do Sul como Argentina, Colômbia e outros.
A nova linha de envase foi inteiramente desenvolvida no Brasil, por fornecedores nacionais, em parceria com a ZF Aftermarket. “Optamos por fornecedores brasileiros tanto para fomentar a indústria nacional como para termos agilidade na manutenção e reposição de peças quando necessário”, ressalta Silva.
A diferença aplicada na operação da ZF Aftermarket em relação às envasadoras já existentes no mercado está relacionada às propriedades do fluido para freio, que além de ser um líquido abrasivo, requer padrões de qualidade específicos para garantir a eficiência da frenagem dos veículos.
A nova linha foi instalada em uma área de 600 metros quadrados dentro do Centro de Distribuição da ZF Aftermarket na cidade paulista de Itu. Considerando as características do fluido, foi 100% construído em aço inox para evitar oxidação, possui borrachas e mangueiras diferenciadas, além de diques de contenção.
Toda a operação conta com rígidos processos de armazenagem que, após envase, seguem para pontos de distribuição em toda América do Sul. A esteira de produção é equipada com estações de checagem de não conformidade da embalagem e vedação perfeita dos frascos.
“As embalagens precisam estar em perfeitas condições para que possam ser empilhadas e não oferecer riscos à operação como um todo. Por isso, qualquer defeito pode ser imediatamente detectado. Por meio de uma inspeção automática realizada por raio X, a tecnologia aplicada à linha permite também detectar se a quantidade envasada está correta. Caso isso aconteça, há um descarte imediato, tanto da embalagem, como do fluido”, explica Silva.
A nova operação está integrada ao sistema RFID – Radio Frequency Identification (identificação por rádio frequência), cujas etiquetas permitem que os produtos sejam rastreados ao longo de toda a cadeia de reposição.
“A tecnologia empregada neste novo processo garante maior segurança para os operadores e trará respostas mais rápidas ao mercado”, finaliza Silva.
Fonte: Sérgio Dias