
O consórcio de máquinas agrícolas registrou crescimento de 149% nos últimos seis anos, segundo levantamento da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). A expansão, que ocorreu entre 2020 e 2025, reflete uma mudança no comportamento do produtor rural, que passou a adotar o consórcio como ferramenta de planejamento financeiro. A região Centro-Oeste lidera em adesões e contemplações, consolidando o modelo como alternativa estratégica para aquisição de bens de alto valor no agronegócio.
“O consórcio deixou de ser apenas uma forma de compra parcelada e passou a ser uma estratégia de investimento. No agronegócio, ele garante previsibilidade, evita endividamento e permite que o produtor amplie sua frota de forma sustentável”, afirma Marcelo Lucindo, CEO da Evoy Administradora de Consórcio, empresa especializada em consórcios de veículos pesados e máquinas agrícolas.Entre janeiro e agosto de 2025, foram comercializadas 68,05 mil novas cotas, totalizando R$ 17,11 bilhões em créditos — 13,7% acima do mesmo período de 2024. No mesmo intervalo, o volume de créditos disponibilizados pelas contemplações chegou a R$ 7,99 bilhões, representando alta de 48,3% em relação ao ano anterior. A modalidade tem se destacado pela ausência de juros e pelo poder de compra à vista após a contemplação.
O número de participantes ativos passou de 184,79 mil em 2020 para 460,12 mil em 2025. As contemplações aumentaram 138,6% no período, com 91,6% dos consorciados utilizando o crédito para aquisição de máquinas novas. Tratores representaram 87,1% das compras realizadas.
“Na Evoy Administradora de Consórcio, observamos que os clientes do setor agro têm buscado cada vez mais planejamento de longo prazo. O consórcio de máquinas agrícolas oferece exatamente isso: previsibilidade, custo reduzido e a possibilidade de investir sem comprometer o capital de giro”, destaca Lucindo.A diversificação das modalidades de pagamento tem contribuído para o avanço do setor. Além das parcelas mensais, há grupos com pagamentos anuais, semestrais ou ajustados ao ciclo da safra, o que facilita o equilíbrio de caixa do produtor. O perfil dos consorciados é composto majoritariamente por pessoas físicas (67%), com idade entre 31 e 45 anos, atuantes em propriedades acima de 50 hectares, voltadas ao cultivo de soja, milho e arroz.
O Centro-Oeste concentra 36% das adesões e 33,1% das contemplações, seguido pelas regiões Sudeste e Sul. Para Lucindo, os dados reforçam o papel do consórcio na expansão do agronegócio. “O produtor rural entende que o consórcio é uma ferramenta de modernização. Ele pode adquirir tratores, colheitadeiras ou pulverizadores com planejamento e sem juros, beneficiando toda a cadeia produtiva”, complementa.
Com valor médio de R$ 565 mil por cota, prazos de 135 meses e taxa de administração de 0,087% ao mês, o consórcio de máquinas agrícolas tem se consolidado como alternativa ao crédito tradicional. A Evoy Administradora de Consórcio atua nacionalmente com planos flexíveis e suporte especializado, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável do campo.
Fonte: Sérgio Dias

Sergio Dias
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