A escolha do senador Wellington Dias (PT-PI) para comandar o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) mostrou-se um acerto estratégico do presidente Lula. Mais do que uma nomeação, foi uma declaração de prioridades: colocar o combate à fome e à pobreza no centro da agenda de governo, tal como foi em seus mandatos anteriores.
Essa sintonia entre o presidente e o ministro tem rendido frutos tanto no plano interno quanto no internacional. Nesta segunda-feira (3), em Doha, no Catar, Wellington Dias comanda a primeira Cúpula da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. O evento, que reúne mais de 200 membros, é a materialização de uma proposta defendida pessoalmente por Lula em fóruns como a ONU e que ganhou adesão mundial. Quem preside o colegiado e expõe os avanços é justamente o ministro brasileiro.
O caminho para esse protagonismo foi pavimentado por resultados. O Brasil, que havia retornado ao Mapa da Fome da ONU em 2021, saiu dessa condição em 2023, segundo relatório da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura). Esse feito, alcançado em apenas um ano de governo, é frequentemente atribuído à reestruturação de programas sociais, como a reposição do valor real do Bolsa Família – agora rebatizado como Bolsa Família – e a retomada do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
No cenário global, a Aliança Global busca replicar essa expertise. A iniciativa visa coordenar esforços internacionais e mobilizar recursos para combater a fome estrutural, um problema que ainda atinge cerca de 735 milhões de pessoas no mundo, de acordo com a própria FAO.
A liderança de Wellington Dias neste fórum não é simbólica. Ela sinaliza ao mundo que o Brasil está de volta à diplomacia multilateral e assume a vanguarda de uma das maiores causas humanitárias da atualidade. Enquanto participa da cúpula no Catar, o ministro também apresenta na Segunda Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social da ONU o caso brasileiro como um modelo a ser seguido.
O combate à fome foi, é e será a principal bandeira de Lula. E, nessa frente, Wellington Dias tem se mostrado o general certo para uma batalha que define não apenas o sucesso do governo, mas o futuro de milhões de brasileiros e de pessoas ao redor do globo.
Luiz Brandão
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